terça-feira, 21 de dezembro de 2010

2010 está indo embora


Eu acredito que eu estou terminando o que eu deveria ter feito em 2010. Mais um final de ano. Quando eu olho pra trás eu vejo um rastro que se perde no horizonte. O primeiro semestre na faculdade já se foi, quantos amigos eu fiz, quantas pessoas eu conheci.
Me dei um grande presente, lutei por mim mesmo. No final eu consegui registrar alguns fabulosos momentos. Momentos simples, mas que pelos detalhes são especiais. Foi muito bom ter conhecido pessoas como a Débora, o Thiago, a Vanessa, o Diogo, a Fabiana, o Fernando, a Cláudia, a Carol, a Roberta.
Pessoas especiais e que estão registradas no livro da minha vida. De um jeito ou de outro fizeram parte da minha história, essa que eu conto aqui ou ali. Foi ótimo ter conseguido um emprego, e o melhor, estar lá até hoje, foi ótimo passar no vestibular e concluir um semestre com dois jogos.
Esse ano eu perdi também, nada pode ser perfeito e a minha vida é recheada de autos e baixos. Eu perdi pessoas muito amadas pra sempre, eu perdi o Daniel, Seu Filó e Dona Elza. I've lost F'nT. Eles se foram pra sempre, eu sei que eu nunca mais os verei novamente. A morte existe de duas formas, aquela gerada pela interrupção natural ou não das nossas funções biológicas, e também pelo esquecimento, aquela que vai nos matando aos poucos no coração e mente de alguém, e essa é a morte eterna, porque não há lembranças, não há saudades. Apenas acabou.

sábado, 6 de novembro de 2010

Medo!

Existem coisas por aí, existem por algum motivo, e aparecem porque precisavam aparecer. Pessoas. Aquelas que vem e vão, aquelas que fazem valer a arte do desencontro. Eu queria que todas elas ficassem.
Quem me conhece sabe, eu não sou propenso ao esquecimento. Por isso escrevo, desenho, ilustro, por isso estou aqui, registrando momentos da minha mente, são passageiros, as vezes fixos, mas nunca poderão ser esquecidos.
Eu respiro fundo todos os dias e procuro os motivos para fazer tudo valer a pena. Eu caio em queda livre no cotidiano e tento neutralizar os dilemas. São muitos, eu não dou conta de resolvê-los. Se existe alguém irreal, esse alguém sou eu.
Esquisitamente anormal. Sim, eu sou. Eu tenho medo de muitas coisas que compõem esse mundo tão mentiroso. Me sinto frágil demais para encarar a verdade, ali, nua e crua e tão severa. Eu deveria ter ficado submerso dentro da barriga da minha mãe.
Eu tenho medo do escuro, do silêncio e do abandono. Todos esses elementos batem em minha porta com frequência, não pedem licença, apenas invadem a minha alma. Atormentam a minha mente e me faz ser essa pessoa tão decepcionada, intensa em demasia e de temperamento melancólico.
Diante do medo de uma nova grande decepção, eu rezo fervorosamente para que nenhuma ilusão bata em minha porta. Eu já preguei uma placa em meu jardim: "Se for pra bagunçar, vai-te embora, eu não te quero aqui". A placa é de madeira e tem o formato de um coração.
Sugestivamente eu expulso males do meu calejado órgão vital. Não apareça, não minta, não invente, não finja...vá embora. Me deixe sozinho. Porque quando estou só, eu sei que estou seguro, ferido, triste, porém a salvo. Eu tenho medo das pessoas, eu tenho medo de não conseguir superar o seu desprezo, de não conseguir me livrar da obsessão e de estar fadado a lamentar como a vítima, como o mocinho da história.
Eu clamo pela superação, pela evolução de espírito, pelo sucesso e pelas distrações. Eu imploro pela cura, pela força, eu insisto em continuar de cabeça erguida mesmo parecendo tão destruído. Porque muito embora a minha alma seja fragmentada, eu preciso manter o meu corpo físico íntegro e saudável. Eu sei que a verdade não é essa, porque o de dentro reflete lá fora. E reflete aqui, muito claramente e gritante.
Eu tenho MEDO de não conseguir...

domingo, 17 de outubro de 2010

Fragmentos de um grande dia!!








O dia 11/10 foi absolutamente mágico para mim. Meu vigésimo primeiro aniversário. É claro que o dia do nascimento sempre é regado de muita emoção e expectativas. Eu particularmente fico muito emotivo.
Durante a viagem eu refleti muito sobre a vida e sobre os últimos acontecimentos. Sobre as vitórias e perdas. Foram muitas e muitas coisas esse ano. No SWU Festival eu pude apagar a minha memória. A única coisa que importava era a música, nada mais
Não há palavras exatas para descrever o quão importante foi pra mim, eu precisava me dar esse presente. Acredito que todo ano eu irei fazer isso por mim mesmo. Não dá para viver esperando coisas extraordinárias vindas de outros, somos nós os responsáveis pelos nossos dias.
Durante o show a minha mochila abriu e perdi tudo, porém no final do show eu recuperei tudo, exceto meu cleular e um MP4 que estavam pedindo para serem trocados, nem senti falta, (risos).
Linkin Park ao vivo é algo estupidamente FODA, e o Avenged Sevenfold é do caralho. Então é isso...

domingo, 10 de outubro de 2010

Véspera do meu vigésimo primeiro aniversário


Olá alguém , moscas, meus seguidores, ou sela lá quem for. Estou aqui nessa tarde quente. Deixando fluir toda uma vibe pensativa e emotiva. É que nesses períodos, o mês de outubro mexe muito comigo e com a minha noção do que é estar vivo.
Viver é uma dádiva, não é simples, mas é fascinante. Nesses períodos me vem a tona o quão importante eu sou por algum motivo. Seja para mim mesmo, ou para aqueles que me valorizam, pelo o que eu sou de verdade.
meu ano de 2010 foi inesquecível, por coisas boas e coisas horríveis. Quando se trata da minha história, é fácil esperar grandes coisas, entre o bom e o péssimo. Graças a Deus eu comecei a fazer faculdade de Jogos Digitais, um curso que eu curto muito. Estou trabalhando e eu não tenho nada a reclamar, acho que estou direcionado, agora só depende de mim. Porém nesse ano eu perdi duas pessoas. Um primo querido e um grande amor, ou pelo menos é o que meu coração insiste em dizer.
Traumas? Feridas? Sim, marcam intensamente a nossa existência, a nossa alma. Tira o brilho dos olhos, deixa a nossa aura fosca.
A morte e o esquecimento tomam proporções gigantescas. A falta despedaça o coração. Mas eu ainda estou vivo e eu quero viver. Eu preciso sair desse mundo obscuro pelo menos por alguns dias. Eu sempre serei o senhor do drama, o artista influenciado por sentimentos evitados. O SWU veio para mudar o meu ano e para ser registrado e inesquecível. No dia do meu aniversário, dia 11 de outubro, eu verei bandas incríveis num evento mágico.
Nunca fui na tão falada cidade, Itu, em São Paulo. Farei do meu dia, um grande dia. Eu preciso renovar o meu espírito, alimentar meus sonhos, viver a vida. Que Deus envie os seus anjos, e que tudo colabore para que o meu dia seja único. Precisamos fazer algo por nós mesmos. Precisamos nos presentear, nos divertir, nos amar.
Eu amo o que eu sou por dentro, eu amo a minha arte, eu amo a ESPERANÇA!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Boarder Croowel


Como algo preso nas sombras, remexendo as latas de lixo durante a fria madrugada, assombrando seus sonhos e planejando trapaças. Boarder Croowel, é um personagem pra lá de misterioso e cativante. Seja por sua idolatria desmedida por skateboard ou por sua fraqueza descontrolada. Por trás do fracasso sempre há uma mente brilhante, Boarder Croowel é fruto de vários gostos num só. Primeiro projeto de jogo que mistura terror com manobras radicais, gostos esses que refletem as diversas opiniões no meu grupo de Projeto de Jogos da faculdade de Jogos Digitais da UDF. Apenas um início apenas.
A grandiosidade desse enredo não vai funcionar na prática no jogo de uma fase só que estamos desenvolvendo. O personagem no máximo irá coletar morcegos (devorando-os) enquanto faz manobras radicais em cenários que vão de uma cidade macabra, a cemitérios e florestas.
O nome do personagem está ainda em análise, eu não to achando legal vincular a um persongem meu nome artístico. Sem mais, fui!

domingo, 22 de agosto de 2010

E se...


Rezando para que algo me leve embora daqui.

Não há nada lá fora, eu já não sei pra onde ir.

E se tudo se perder...


Estou fugindo do mundo que eu mesmo criei.

Eu já não tenho o controle de nada que eu sei.

E se tudo morrer...


Faça de conta que eu fui uma brisa, que soprou em seu rosto.

Tente pegar as minhas mãos invisíveis e passe em seu corpo.

E não adianta insistir, se você não pode sentir.


Eu perdi o juízo procurando o motivo.

Aquelas palavras perderam o sentido.

E se eu esquecer...


Saboreando toda a sua indiferença.

Me resta a mesma pura inocência.

De quem não quer entender...


Eu sei que no fundo, em suas memórias, eu deixei de existir.

E aqui em meu peito...dói...demais...eu não sei mais sorrir.

Eu já não quero viver...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Lembrança X Esquecimento


Passaram-se alguns dias desde que eu me vi perdido outra vez. Me senti como uma folha ao vento. Mas é que na verdade eu realmente não tenho raízes. Sumi, porque sumir faz parte de mim, de tempos em tempos eu me calo, porque não há nada pra falar ou porque eu simplesmente não quero lembrar.

Porém lembranças me definem. Sou quase um arquivologista, registro tudo, guardo tudo, cuido do que guardo. Divido as minhas cartas em confidenciais e ultra-sigilosas, guardo pequenas e grandes coisas, ilustro dias e momentos, todos os dias eu escrevo num livro de couro preto. Sou o senhor das memórias e palavras perdidas.

Eu tenho medo de ser esquecido, por isso me preocupo tanto em lembrar das pessoas. Porém infelizmente para muitos não fomos absolutamente nada. E é aí que essa minha forma de ser me prejudica.

Morrer para mim não é apenas não existir fisicamente, é ser esquecido e é por isso que pensar nisso me deixa triste. Porque eu sei que a medida que os dias passam, eu vou me tornando algo minúsculo, tão pequeno e uma hora eu já não serei nem um grão de areia pra você.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Nunca existiu?!


Que silêncio é esse? Não há um ruído. Nenhum barulhinho. Aonde eu me enfiei? Eu já não estou numa floresta, tampouco numa clareira a céu aberto. Será um sonho? Eu não enxergo nada a não ser a luz. Há muita luz, um vazio branco. Aonde eu estou? Eu tenho medo.
Eu não escuto monstros arrastando corpos entre as folhas secas. Eu não escuto sussurros na escuridão, eu não escuto nada. De repente eu esteja surdo e cego. Cadê a floresta e todas aquelas árvores contorcidas? Cadê todas aquelas criaturas horripilantes? O meu mundo não é aqui, não é esse vazio branco, sem arte e sem cor. Porque eu sei que de um jeito ou de outro eu sempre voltaria para a floresta, aquela perdida entre as sombras. Porque quando eu acreditei que eu poderia sair de lá, algo me arrastou de volta para as entranhas escuras e cheias de espinhos desse pesadelo que não acaba.
Uma ilusão apareceu em meu caminho e me fez sorrir, me fez sonhar, me fez amar...e durante alguns dias eu estive plenamente bem. Andávamos de mãos dadas na floresta, no escuro mesmo. Os monstros sequer tentavam nos pegar. Eu me sentia seguro ao seu lado, como se você tivesse algum controle nesse mundo que eu criei.
Andamos e andamos, até que você parou de andar do nada. Soltou a minha mão e me olhou com um olhar distante e frio. Naquele momento eu me senti como uma folha, sendo levada para bem longe pelos ventos frios do outono.
Houve uma pausa e você não falava absolutamente nada, olhava ao redor, olhava para as árvores, olhava para o escuro, mas não olhava em meus olhos. Por que? O que poderia estar se passando em sua cabeça?
Até que uma hora você finalmente prestou atenção em mim e disse:
- Não posso mais! Isso não vai dar certo...
E então você saiu correndo na escuridão. Sem nenhuma reação eu fiquei paralisado vendo você correr, sem olhar pra trás, milagrosamente não caiu nas raízes e troncos podres. Em meus olhos tudo começou a ficar embaçado e logo eu percebi que algo molhava o meu rosto, escorrendo desesperadamente. Lágrimas? E então eu me descobri sozinho outra vez, num mundo cheio de perigos, sem proteção, sem nenhuma luz para iluminar meu caminho, sem amor, APENAS NADA.
Hoje eu me encontro nesse silêncio profundo e descobri que era tudo parte da floresta, você também pertence à Floresta das Sombras. Tudo naquele mundo não existe de fato e a imagem que eu deleguei a você também nunca existiu. Porque o problema está em mim, porque eu crio fantasias em tudo, eu me apego a tudo o que me faz bem, a tudo o que me fascina. Por que? Porque em mim há um vazio que não se preenche e eu busco em amores algo que me possa suprir. Hoje eu me encontro nesse mundo branco, oco, sem formas...só há um silêncio...só há um silêncio.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

17 de fevereiro (registros num livro preto)

Seus pensamentos podem estar em qualquer lugar, menos aqui. Eu sei, você se perdeu. Há muito mais para se preocupar, para se lembrar. Nem tudo sou eu. Entendo seus sonhos assim como os meus, eu vejo em seus olhos. Não há problema algum quando eu te vejo distante. Não quando eu ainda posso tocar. E mesmo que eu venha a te perder num instante, eu sei que você vai voltar.
Não me deixe só, eu tenho medo de não me abtuar à sua ausência. Estive tanto tempo junto ao pó, as cinzas...não me deixe só. Eu não quero lembrar do passado, nem viver desesperado, vendo tudo se perder ao redor.
Faça seus planos, que eu faço os meus. Não me preocupo com o tempo e a distância dos caminhos seus. Só não vá para nunca mais voltar. Pegue um avião, um navio, rode o mundo. Eu te espero no aeroporto, no porto, não me cansarei ao te esperar. Só não vá embora para nunca mais voltar.
Eu fechos os meus olhos e é você quem a habita os meus sonhos. Jogue fora estas palavras se já tiverem perdido a coerência. Eu tiro a minha roupa, grito para que o mundo me ouça, porque eu só quero que tudo isso fique em evidência.
E o que há de errado comigo? Eu não consigo entender. Subitamente eu descubro que é tudo contigo. É você o porquê. E se eu te pedir algo simples você me promete? Não me deixe só...não me deixe só. Por favor, não me deixe só.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Aquele dia em que acordamos sem pensamentos. Só há um vazio na mente. Dias em que queremos caminhar a ermo, pra qualquer lugar, sem hora pra voltar. Momentos onde tudo parece perder as cores. E as pessoas ao redor? Nada são.
Dias em que nossas memórias nos forçam a lembrar dos piores momentos, dos piores comentários e das piores decepções. Momentos em que caimos na real. E o sonho? Não existe mais. Porque a nossa sensação de abandono é tão profunda, que em nosso interior não há mais nenhuma motivação.
Dias em que o sol quente queima, mas não dá energia. Dias em que a chuva cai mais não refresca. Dias em que queremos refletir, sozinhos, isolados num canto...porque nada no mundo parece nos entreter, porque no momento nada parece perceber, que talvez uma única palavra pudesse nos trazer de volta à "vida".
E quando não temos com quem desabafar, ou quando não temos coragem de expor nosso interior, é que a companheira, cujo nome é Solidão, nos diz um singelo "Olá". Como numa tentativa debochada de dizer que não estamos a sós.
Nos obrigando a refletir, reflita nos seus problemas. Aqueles que não parecem ter soluções, mas antes verifique se não é você quem está aumentando tudo. É nesses momentos que temos tempo para nós mesmos. E poderíamos fazer desse momentos os melhores possíveis. Mas há algo invisível que nos puxa pra baixo e se aproveita desse momento filosófico para nos deixar tristes e para que afundemos num mar de pensamentos negativos.
Oh solidão, essa que acompanha a nossa alma desde que nascemos e vai conosco quando enfim...morrermos. Oh solidão, eu não te quero por muito tempo, por favor...me deixe ir.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Acordado

Eui adormeci pesadamente, estava cansado, tive um dia estressante. Mudanças de horário mexem muito com o meu humor. Eu caí na cama, pensei um pouco e simplesmente estava envolto num sonho que eu nem consigo lembrar.
Acordei e o computador estava ligado, a casa inteira nas trevas. Não havia sequer uma luz. Todos tinham ido dormir? Provalvelmente sim. Acordei me sentindo sujo e suado. Fui para o computador ver se achava alguma companhia naquela madrugada fria. Haviam algumas pessoas on-line. Perdidos no tempo como eu. Talvez também estavam ali por não ter nada melhor para fazer. Eu ainda tentei me manter na tela do monitor por alguns minutos, mas logo estava de volta na cama. Porque algo levantou em algum cômodo. Algo remexia, gemia e se arrastava. Seria minha tia preocupada pelo fato da minha prima estar fora de casa? Logo depois a porta da sala é aberta. Minha prima chegou. Desliguei o estabilizador, pois não queria esperar que o computador desligasse às sua maneiras. Ele é muito lerdo. Caso me pegassem on-line aquela hora seria um Deus nos acuda. Sim, porque tudo em casa é motivo para falatórios, então é melhor evitá-los.
Deitei frio na cama novamente e pensei. Pensei, pensei e pensei na minha solidão momentânea. Na minha saudade desesperada e na minha carência afetiva. Pensei no espelho, pensei na minha vida e pensei no meu futuro. Pensei nos meus sonhos. Antes de dormir pensamos e pensamos e quase nunca conseguimos acalmar esses pensamentos. Senti medo, senti fome, senti vontade de tomar um banho, afinal eu não tinha tomado. Mas eu não queria perturbar o sono leve da minha tia. Ela acorda com qualquer barulhinho. Me sinto fora do ninho aqui. E eu tenho que calcular meus passos e até mesmo o que eu vou dizer. De todos os lugares que já estive, esse é o melhor. Mas há coisas que realmente exigem paciência, como em qualquer lugar. Eu tenho experiência, porque já morei em tanta casa que eu nem me lembro mais. E meu coração? Anda batendo forte, muito forte. Por alguém que está distante, mas que eu sei que em alguns momentos lembra de mim. E não falo de antigos affeurs. Falo de um atual delírio, que por Deus, eu não gostaria que fosse um sonho, mas no fundo eu sei que é.

quinta-feira, 25 de março de 2010

We Are The Fallen - Bury Me Alive

We Are The Fallen, banda formada pelos ex membros do Evanescence, recentemente lançou seu primeiro video clipe. Como era de se esperar a banda possui o velho estilo Dark que conhecemos, com muito preto e uma temática fúnebre. Pode causar estranhesa de alguns, assim como pode despertar fascinações de outros.
Dirigido por Kyle Newman e Jaime King, o video nos transporta para uma atmosfera agoniante, dramática e assustadora, onde a diretora, idealizadora e também atriz, Jaime King, é enterrada viva literalmente como a própria música sugere.
Bury Me Alive é visivelmente um clipe sem muitos adornos, mas com muitos detalhes. Possui uma belíssima fotografia, cenários com muita profundidade e bons atores. Inrtercalando com as cenas dramáticas, a banda entra em ação em pleno exercício. Carly Smithson, a vocalista , é quem tem maior destaque. A ex American Idol não só possui uma voz marcante como também uma boa perfomance no video. Usando um visual pesado, escuro e uma saia volumosa, ela abusa dos movimentos da mesma enquanto corre e interpreta à sua maneira.
John Lecompt (guitarrista), Marty O'Brien (baixista) e Rocky Gray (baterista) não são muito bons além do que já estão acostumados a fazer, que é tocar, não há muito o que falar sobre a perfomance deles. Quem se permite mais é o Ben Moody (guitarrista), que se envolve mais nas cenas e até se permite expressões de pezar no final do video.
A idéia é clara e não trás margens para interpretações paralelas. O video abre com a preparação do corpo da mocinha "morta", como posicionamento da mão e maquiagem. Ela se encontra num caixão que permite que seu rosto fique à mostra através de um vidro, ela acorda no caixão e percebe que as pessoas não notam que ela ainda está viva. E é aí que o video interpreta fielmente os versos da própria canção. Na capela onde o corpo está sendo velado, nota-se uma mulher de luto e de rosto oculto, que só então é revelada no final, como sendo um outro lado da protagonista. É uma metáfora visual entre a luz e escuridão, bem e mal. A música original não possui os minutos adicionais que dão ao final do video um toque bem cinematográfico.
Bury Me Alive é o primeiro single da banda e passa no teste com uma nota intermediária. Não é um BOOM, mas também não é um POOM.
(risos)

VEJAM O VIDEO!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Pensamentos adicionais

Absorto em viagens mentais ou em imagens irreias, vão brotando aos poucos. Como num sonho, um filme...talvez uma loucura. Eu já não estou aqui, nem ali. Eu sigo flutuando sem preocupações. Eu morri? NÃO! Muito pelo contrário, eu estou mais vivo do que nunca.
Eu não sei se eu poderia descrever esse devaneio, mas é algo com muita luz e muita cor. O vento é suave e eu não sei por quê eu sempre imagino um lugar assim. Eu não gosto muito do dia, eu prefiro a noite. Mas esse sonho insiste em me perseguir, e o melhor, eu sonho acordado.
Sim, eu não preciso fechar meus olhos para estar envolvido numa atmosfera paralela. Croowel, você é doido? HAHA, talvez, eu diria que eu apenas não sou convencional. As imagens continuam brotando, escorrendo em minha mente e se eu não procuro fazer algo, eu certamente ficaria assim durante toda essa tarde quente. Aliás MUITO quente. Eu não sei o que há de errado com os termômetros. A minha vida segue num fluxo intermediário, nem rápido e nem parando como antigamente. E o que eu ando fazendo? Ha, quando eu não estou em crises criativas, eu estou tentando estudar pra concursos. Eu juro que faço isso só pra não me sentir mal. Porque aqui em Brasília tudo gira em torno de concursos públicos, e para muitos é simples. É mesmo bem fácil para quem nunca pegou um livro de Direito Constitucional para ler. Muitos falam de concurso com imediatismo. Eu conheço pessoas que estudam para concurso durante ANOS. E sinceramente não dá pra ficar em casa estudando e vendo o mundo cair sobre as nossas cabeças. E eu, o que eu tenho haver com serviços públicos? Eu sou um LOUCO, um artista e não uma peça do governo. O que me atrai são os salários, mas não adianta, eu nasci pra ARTE. É evidente. Eu não me encaixo fazendo algo dessa natureza, algo tão sério e sei lá...TEDIANTE.
Agora me deixe surtando aos poucos...me veio agora a imagem de uma criatura amarela, peluda e com patas enormes...nuvens listradas e navios de madeira marfim voando no céu roxo com...
(...)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Vibe criativa




Opa, alguém ainda? Moscas pelo menos? Odeio falar sozinho. Anyway, estou aqui mais uma vez após dois miênios sem postar. É que eu ando meio OUT. E nem é porque estou trabalhando ou estudando É porque a minha realidade é vagabunda mesmo.
Eu diria apenas que estou BEM. E numa vibe MUITOOO criativa. Estou postando esses novos trabalhos e estou até empolgado de me envolver com estampas de camisa, afinal para quem leu isso daqui nos meses que se foram, sabem que eu trabalhei numa camiseteria, mas não deu certo a parada lá, era muitos berros e pouca liberdade artística. É isso galera, espero dá uma mudada nisso daqui em breve.


domingo, 24 de janeiro de 2010

Primeira postagem do ano!



2010 chegou, nova década, novas esperanças, sonhos, desejos. Por que anos pares nos deixam tão esperançosos? Na verdade era para todo mundo estar morrendo de medo. O ano mal começou e tragédias horríveis começaram a acontecer. O que será desse mundo? Bem, eu acredito que uma hora isso entra em colapso.
De qualquer forma ainda há vida lá fora. Muito embora as coisas ao redor estejam caindo em pedaços. Que tal abrirmos as portas e janelas? Faça isso, abra todas as portas, liberte sua mente para uma onda de energias positivas.
Durante esse dias do mês de janeiro tanta coisa aconteceu. Coisas boas na maioria, eu finalmente consegui virar uma página que me atormentava durante anos. Eu estou leve, a sintonia é tão boa que eu já estou desconfiado. Quero um emprego bacana, quero começar a estudar, quero voltar a amar. Queria tornar esse blog menos pessoal, mas não dá...(risos). Isso é um desabafo, não há pra onde correr, desde o nome às postagens. Isso tudo aqui sou eu, é uma parte que eu permito que as pessoas conheçam.
Eu gostaria de tornar isso daqui mais interativo, com notícias do mundo dos games, arte, cinema e música. Eu vou tentar. Feliz ano novo para as pessoas que estão lendo isso daqui. Que esse ano possa ser mágico para cada um de nós. Essa arte que estão vendo eu fiz para um amigo. Quis usar elementos aquáticos com um toque pisicodélico. Novas postagens virão, muita coisa tem acontecido nesses dias quentes de janeiro.