sábado, 23 de julho de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte - parte 2





Após assistir três vezes no cinema a última empreitada do Harry Potter, me sinto de certa forma vazio. O que já era de se esperar. Eu cresci assitindo Harry Potter e me envolvo naquilo há muito tempo. Eu não aceito o último filme como um fim.
Eu assisti na pré-estréia, depois assisti 3 dias depois e por fim, agora, assisti nessa última sexta. Eu consumo Harry Potter compulsivamente e pra mim não é exatamente um fim, e eu certamente não vou deixar que acabe. São como as minhas lembranças aqui expostas, aliás, fãs de Harry Potter vão entender o que eu vou dizer agora: isso daqui e outras coisas espalhadas, são de fato a minha Penseira (risos altos).

Estão aí para descrever o que é a minha alma. Mas enfim, vamos pro filme.

O início já nos transporta para uma atmosfera extremamente tensa, assustadora eu diria. Os dementadores apostos em Hogwarts e toda aquele clima de ( Meu Deus...). Eu admirei muito o roteiro, essa foi a melhor adaptação.
Logo em seguida voltamos ao chalé das conchas, onde o Harry se encontra junto ao túmulo do Dobby, o Elfo livre. Sinceramente, a morte do Dobby me emocionou muito em as Relíquias da Morte parte 1, o ator que dá vida ao Dobby (eu não sei o nome dele), ele é O cara, choro com o Dobby, mas não choro com a atuação do Daniel Radcliffe. Sei lá, acho que ele tem muito o que aprender ainda.
Em falar em atuações, o Alan Rickman e a Helena Bonhan Carter (Severo Snape e Bellatrix Lestrange respectivamente) estavam incríveis. O Alan foi formidável, sem palavras para descrever o trabalho dele nesse filme. A Helena também sempre muito intensa, e o que ela fez com a Bellatrix foi formidável, interpretando a Hermione então, nem falo nada, GENIAL.
Meus personagens preferidos do Harry Potter são os loucos e cruéis. Luna Lovegood, ha a Luna! Assim como Neville Longbottom, também sou apaixonado por ela. Pena que não incluiram o duelo dela contra a Bellatrix.
Tiro o meu chapéu pro Mathew Lewis (o cara que faz o Nevile Longbottom), ele passou todo o heroísmo e coragem que o personagem demonstra nos livros, e é incrivel ver como ele cresce ao longo da saga. Neville e Luna são um dos meus favoritos e como atores são formidáveis. Uma personagem que eu não curto muito, talvez mais pela atuação mesmo, é a Gina Weasley, acho a Bonnie Wright muito fraquinha. Sério, de verdade! Ela não passa emoção, garra, paixão que a personagem demonstra ter.
Enfim, o que falar também da Minerva Mcgonagall? Caralho, desculpe o palavrão, o que não foi a atuação da Maggie Smith? Porra, a mulher me arrepiou com aqueles enormes olhos azuis e lacrimosos. Ela passa a dedicação da personagem, o amor pelos alunos, o amor pelo bem. A forma como ela fez o que pôde pra defender Hogwarts...meus olhos enchem de lágrimas, e não liguem, é coisa de um fã intenso demais (risos).
Emma Watson (Hermione Granger) fez o que pôde, e entre o trio, eu diria que ela foi a melhor nesse filme. Ela sempre teve destaque, sempre desvendando os mistérios e tals, mas nesse... admirei muito a fuga do banco Gringotes. Imagina subir encima de um dragão ucraniano? Brilhante! Aliás, que dragão em equipe de arte e computação gráfica? Que dragão! Um dia quero ser como vocês.
Rupert Grint (Rony Weasley), ele é muito bom, não dá pra ignorar o que ele fez pelo Rony, ele é O Rony de fato, acho que na verdade o diretor David Yates não deve ter exigido muito dele nesse filme. Penso que na despedida do Harry, o Rony deveria ter passado mais drama, ele ficou intacto, enquanto a Hermione fez o papel de chorona na cena.
Mas eu bato palmas pro David, pelo o que ele fez, ele tirou aqui e ali, mas a essência real do livro estava gritando. O filme me arrepia. O Daniel se perde naquele heroísmo, eu não vejo no ator algo grandioso como o Harry Potter dos livros. Talvez eu seja um Severo Snape, para não ver talento no Daniel, mas cara, não dá! Ele não me passa a emoção o bastante, acho que tem que ter entrega, garra, sangue, lágrimas nos olhos. Mas enfim, ele não é o pior de todos e eu não posso esperar dele o que eu espero do Elijah Wood (o Frodo do Senhor dos Anéis). O Elijah é o cara.
Ok Daniel Radcliffe, vou parar de te perseguir (risos), não é nada pessoal. Gostei da sua atuação de pai e você não é ruim assim, agora o prêmio de melhor ator? Você pode esquecer.
Eu não vou falar mais sobre Harry Potter nessa postagem. Eu acho que iria virar um capítulo. O mundo do Harry Potter é uma das minhas obscessões, sendo assim, irei falar mais vezes sobre. Não comentei sobre o Lord Voldmort e sobre o Ralph Fiennes que o interepreta, como pude? O Ralph é incrível, não dá pra esperar dele pouca coisa. Ele faz do Lord Voldemort um vilão inesquecível e um dos mais cruéis. O cara mata a troco de nada, e divide a alma em sete pedaços, quem fez isso? Ninguem. Ele é assustador e no filme ele consegue ser cômico também, com todo aquele egocentrismo: "Eu sou extraordinário".
Assistam o filme, sendo fan ou não, porque é de uma maestria, de uma beleza...é muito bom! E me sinto honrado de ter crescido absorto em fantasia, em mundos paralelos, e eu amo muito a J.K Rowling por ter criado algo tão encantador. Pra quem acha que é o fim, saiba que isso não é verdade. Temos aí o Pottermore, pra fazer a magia continuar e se imortalizar para todo o sempre, se bem que nem precisava, os livros e filmes já entraram para a história.

Nessa postagem ainda, eu gostaria de postar a indicação do Selo Blog POP, que a Stephanie do blog Ras-Cunhos me indicou. Muito obrigado pela indicação.



E indico esse Selo aos incríveis:

- Ras-Cunhos (reindicação)
- One Form of Expression
- Diário de um Lunático
- Onde as gotas de chuva, enquanto caem, contam uma história
- # A-Luna
- Meros Devaneios.

É isso aí, até mais.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Doente!


Eu descobri que sou doente. Doente! Sem quê e nem pra quê, desses que morrem de amor. Desses que choram lendo um livro e que abraçam o travesseiro por se sentirem fatalmente sozinhos. Eu descobri que sou doente, doente de saudade, doente por diversas calamidades. Simplesmente doente....
Descobri que meu peito arde por verdades que insistem em esconder a face. Descobri que estou perdido, me enrolando em palavras, tentando por tudo fazer sentido, mas eu já me perdi de novo.
Descobri que o meu tempo anda de charrete e que eu vou demorar milênios pra esquecer.
Descobri que sou sozinho e que sou tão pequenino quando sonho com você. Me sinto visivelmente doente quando me olho no espelho e não consigo me reconhecer. Me sinto doente por amar e amar; e sofrer e sofrer...