terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Natal

Natal para mim é uma data onde a gente come o que não comemos no dia a dia. Natal para mim é estar em família, rir, confraternizar e apenas isso. Não acredito que Jesus tenha nascido nessa data, não mesmo.

Os meus dias vão passando muito bem obrigado. Não ando lendo, ando desenhando aleatoriamente, ando preguiçoso em demasia. Logo terei que providenciar a incicialização do meu Game Design Documento (GDD) pro curso de Jogos, antes mesmo que eu me esqueça e perca pontos.

Hamm e o meu coração segue aberto para universos aleatórios, não me refeiro a paixões exarcebadas, falo de VIDA, SONHOS. Abaixo segue um rabisco da minha musa inspiradora, Amy Lee.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Aventuras Cotidianas.



Eu noto que a medida que eu envelheço eu passo menos tempo aqui. Se for comparar 2008 com os demais anos os números de postagens diminuíram radicalmente. Acho que não só envelhecimento, tem muitas obrigações envolvidas. É impressionante como as coisas acontecem rápido, eu olho para trás e vejo um mundo de coisas que aconteceram. Escrevo porque é necessário, tem partes de mim aqui, em cadernos, agendas, esse blog é muito "eumesmo" e é essa finalidade, nada grande demais, nada pensado em trilhões de seguidores. As pessoas não tem dado muita atenção a blogs e etc, o facebook meio que rouba o tempo de muita gente. E o Twitter? É de comer? (risos)

Em meu peito não existe mais um grande vazio, eu superei tanta coisa, quantos fantasmas eu desacorrentei... a cada dia eu aprendo mais e o objetivo é ser um homem grande, em idéias, em experiências, em palavras...
Eu ainda aguardo pela chance de cair em queda livre encima dos meus sonhos, mas as coisas estão acontecendo da forma que devem acontecer, eu conheci pessoas inesquecíveis nos últimos dois anos, uma delas é a Vanessa, acho que ela merece ser mencionada em livros da minha história, por ser quem ela é, por aturar os meus defeitos, por ser minha amiga de fato.


A CAIXA ainda não me convocou, mas falta pouco. Eu subi de cargo no trabalho, eu estou fazendo um curso de Games numa escola FODA, a Seven. Não me arrependo de ter feito a matrícula, parte dessa decisão partiu de uma garota que conheci e que também fez diferença, a Isabella. É impressionante como tem pessoas que aparecem em nossas vidas e proporcionam grandes momentos, grandes histórias, ao passo que outras vão embora. E é isso o que eu tenho feito, eu tenho trabalhado, estudado, desenhando, criado, (deveria estar criando mais eu confesso). Eu tenho vivido, gastado, me endividado...(risos), tenho me decepcionado com pessoas, me irritado com outras...isso é VIVER.

Eu sou humano, tenho defeitos, mas procuro aprender com eles, as vezes eu sou duro com as palavras, ou pelo menos é o que uma outra pessoa diz. Talvez eu seja sínico, dissimulado, eu só noto isso quando as pessoas me viram a cara ou dizem que eu deveria ter revisto tal situação. Acontece pouco comigo, mas tem acontecido no trabalho, porque é sempre difícil ser o chefe de alguém, hoje eu dou ordens e organizo um conjunto de pessoas, é um grande desafio, não é fácil, mas também não pretendo abandonar o navio, absolutamente TUDO o que eu vivo me é absorvido de forma positiva e me serve no futuro.




Abaixo segue algumas imagens do que eu tenho feito nos últimos dias.



terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ausente desse livro, ausente de tanta coisa...
Porque eu aguardo incessantemente pelo dia em que serei livre.
Não sonho com o silêncio e o pleno isolamento, desejo a quase inatingível amplitude.

Já não me importa o abraço vazio e a convivência sem afeto.
Eu prezo pelo gozo dos risos e pelo abraço que rompe, que marca pra sempre...
Se não me atinge o peito, então se afaste de mim.

Meu passado remonta uma história de monstros...e eu não desejo esquecer.
Porque um a um me faz lembrar dos mínimos detalhes que não podem ser apagados.
E sobre os monstros: a indiferença, a saudade e você.






quarta-feira, 20 de junho de 2012

Leave me here...in the darkness that I've made...
Leave me...I'm not afraid.

Because all the light don't follow me.
Because I belong to the dark night.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A CAIXA na minha vida.

E eu agora posso sonhar alto, porque eu posso tocar as nuvens se eu quiser. E eu já tenho os meios de ir embora. Então me deixe ir, desde que os meus pés não toquem o chão. Durante muito tempo eu vivi entre os sonhos e a necessidade, durante 22 anos...

Aqui eu ainda registro partes de mim, coisas que você não me verá falando. Porque no dia a dia eu sou mais um indo trabalhar, mais um que pega ônibus, mais um...sem me expressar certamente eu me desintegraria, a minha razão de ser e de existir seria nula.

Se eu tenho algum dom, eu sei que preciso usá-lo. Gosto de ser quem eu sou. Esse cara introspectivo as vezes, esse cara diferente, que prefere ficar em casa a ir em baladas. Gosto de criar coisas, gosto de pensar muito intimamente, tentando desvendar os porquês da minha existência, os contos das minhas lágrimas.

Eu respiro fundo nesse 2012 e corro, corro rápido, lapidando as bases que eu irei precisar no futuro. Pretendo ir adiante, e se eu tiver que ir e deixar muitas coisas para trás, eu o farei. Passar no concurso da CAIXA representa muito mais do que a sensação de ser capaz, é como sentir que agora eu posso viver meus sonhos.
Porque sem sonhos eu seria o quê?  Um mundo de silêncio...

Eu estudei com afinco e abracei a causa. Eu acordava cansado de madrugada e eu sabia que eu não poderia me dar ao luxo de dormir um pouco mais. Meu mundo foi preenchido por bibliotecas, ônibus, cursinhos e pessoas que sonham em conquistar um emprego fixo, seguro.

Foram alguns dias de plena guerra, luta. Me lembro de chorar, sim, chorar, porque eu queria tanto isso, mas tanto.E eu só queria algo meu e que ninguém tirasse de mim, ou que eu perdesse por algum motivo, fazendo com que minhas estratégias fossem levadas pelo vento. No final, algo me dizia que essa era a minha hora. Então eu não fiz corpo mole.


\o/


domingo, 6 de maio de 2012

E ele apenas queria viver em mundo diferente, um mundo fora da realidade física. Porque a limitação não lhe era uma grande companheira, o entardecer se tornou efandonho demais para ser vivido com alegria, os sorrisos não derpertavam simpatia e os seus próximos não o seguravam mais.

Decidiu abandonar para sempre a indiferença e o passado, ele apenas foi, não como quem deseja causar grandes transtornos, mas como quem deseja ir adiante, pois sabia que do outro lado do portal não existia o silêncio, muito pelo contrário. A Floresta das Sombras não era o melhor lugar do mundo para ser conhecido na Terra, mas era naquele lugar que a sua existência tomou forma e encontrou um sentido.

Porque apenas em casa e em Neffesturia eram dias e dias perdidos no tempo. E boa parte das pessoas não eram o suficientemente sensíveis para lhe tocar a alma, tampouco poderiam impedi-lo de voar para bem longe. Sophia Forbullesca foi em sua vida como uma luz vibrante e jamais foi esquecida. A amizade era tão forte que sobreviveu a morte física.

Na Floresta das Sombras ele encontrou não apenas um mundo obscuro, mas um motivo para existir de verdade. Foi ali que descobriu valores e aventuras inimagináveis. A sua jornada nunca teve a intenção de incentivar a morte, o suicídio, o choro e o remorso, por mais terrivel que possa parecer, MEDONHO apenas não pertencia ao mundo dos vivos em carne e almejava a própria libertação, algo que não tivesse limites e que fosse épico e grandioso.

As suas histórias não devem ser lidas por aqueles que buscam mais um motivo para atentar contra a própria existência, porque a minha arte não existe para esses fins. Isso deve estar bem claro. O MEDONHO jamais pode ser tido como um incentivo ao suícidio, é uma história como qualquer outra, mas cheia de significados e de sentimentos, que vão muito além de apenas uma aventura fantástica e sombria. E eu posso garantir que irei tocar seu coração, isso é, se deixá-lo aberto.





sábado, 14 de janeiro de 2012

Medonho, Outros Trechos.


Naquele exato momento Medonho notou que a respiração ofegante do outro lado da linha havia silenciado. Estava sozinho em casa e na escuridão. Os únicos resquícios de luz vinham das ruas muito iluminadas de Neffesturia, que naquele momento festejava a chegada de mais um ano novo com muita euforia.
Porém o silêncio do outro lado da linha foi subitamente interrompido por ruídos que assemelhavam-se claramente com o farfalhar das árvores e com o silvo cortante dos ventos do inverno. Logo depois surgiu uma confusão de ruídos indecifráveis: vozes, gritos, conversas...

— Alô? — Medonho perguntou franzindo o cenho. — Quem é você? — com os olhos semicerrados e ouvidos apurados tentava decifrar o que as vozes estavam dizendo, mas falavam uma outra língua.

De repente o silêncio absoluto voltou a reinar, e já não havia mais nada do outro lado da linha. Porém a ligação não havia caído, foram exatos cinco minutos sem nenhum barulho estranho...

— É alguém da Floresta? — Medonho perguntou com notável fascínio na voz. — É alguém da Floresta das Sombras? — continuou e seus olhos transbordavam em expressão de terror e deslumbre.

A resposta que veio em seguida foi um grito capaz de trincar as resistências da aura e perturbar o espírito...