domingo, 26 de janeiro de 2014

Clarice


Clarice

As minhas poesias são sobre a minha vida, sobre quem eu era antes de estar aqui, sobre a saudade dos meus pais, dos meus amigos. Aqui é tudo tão estranho...sabe?! Eu já nem sei quem eu sou de fato. Eu me habituei a fugir quando as árvores dizem que é hora de correr, aprendi a vagar pelo mundo. Esse lugar é tão grande! Eu gosto de escrever...você já deve ter notado (risos). Escrevo porque a minha alma precisa de uma explicação para tudo isso. Aonde nós estamos Medonho?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Falta

É um pouco de tudo...é um nó na garganta.
É um buraco sem tampa.
É a falta de cor.

É o não se encontrar em nenhum ambiente.
É o estar descontente.
É excesso de dor.

É o estar tão sozinho.
É o estranho no ninho.
É a falta de amor.

domingo, 19 de janeiro de 2014

E aonde está a felicidade?

E aonde se escondeu a alegria, o bem estar, o contentamento?
Não sei, se escondeu. Descontentamento com algo é sempre o ponto de partida para toda sorte de insatisfações, e não adianta, todo ser humano vai passar por momentos recheados de profundas inquietações infelizes.

Não gostar de algum ambiente ou pessoa é algo que me faz mal, sim, me faz mal. Tudo o que eu menos quis para mim é ser infeliz por algo ou alguma coisa. Mas eu sei que nada na vida são flores, existem momentos e fases da vida que te servem para te fazer crescer (ok, mas que esse período passe logo).

Existem outros mundos para desbravar, novas pessoas para conhecer e outras para simplesmente esquecer. To precisando mudar, eu tenho prazo de validade, já to vencido. Preciso mudar de setor, preciso bater asas e voar, é como eu sempre digo, eu optei por ser feliz, apenas. Então Infelicidade, se você puder ir embora, eu agradeço!


Mônica - Laços (resenha)



Presente de natal incrível, bem natalino! (risos).

Mônica - Laços, é sem sombra de dúvidas um grande feito. O desenho é extremamente delicado e caprichado, é de encher os olhos. A história é simples e bem infantil, mas não deixa de encantar adultos, pois remete aos tempos remotos da infância perdida.

Cebolinha é o personagem central, e junto com a sua turminha vai em busca de aventuras em prol de um resgate. É uma HQ que todo mundo deve ter na sua estante.

De volta à infância querida

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Resenha - O Nome do Vento

O que mais me impressionou em O Nome do Vento é a sensibilidade, a narrativa poética e sem sombra de dúvidas, os inúmeros dramas que permeiam a vida do Kvothe. A narrativa vai esmiuçando partes da história do protagonista aos poucos, começando pela vida simples e artística, onde viaja com uma espécie de circo itinerante que sai pelas cidades em busca de público, de um espaço para cantarem, interpretarem músicas antigas e peças famosas.

O pai e mãe do glorioso rapaz são extremamente talentosos, e pelo visto passaram o talento para o filho, que interpreta muito bem, assim como também demonstra uma aptidão nata com o alaúde. Quando ele toca o mundo inteiro se põe a chorar, de tão triste e belo, o som do alaúde aliado a sua voz de barítono, produzem efeitos arrebatadores aos ouvidos.

A história do livro possui uma mitologia impecável e os antagonistas são assustadores em um nível que fascina, chamam-se O Chandriano. Eis que então chegamos ao dilema do protagonista: descobrir detalhes sobre essas criaturas para que possa ter uma resposta sobre acontecimentos que marcaram a sua vida. No início nem cogita muito mais do que descobrir a verdade sofre os fatos, mas no fundo há sim o interesse de confronto.

Após uma tragédia, Kvothe segue sua árdua jornada em busca de respostas e todo o livro vai girar em torno desse conflito. Leia para saber o que diabos ele tanto quer saber e o porquê. Eu aconselho esse livro a todas os leitores ávidos por fantasia, por mundos novos e por criaturas nunca antes vistas.

Um ótimo livro, uma ótima leitura.