
Naquele exato momento Medonho notou que a respiração ofegante do outro lado da linha havia silenciado. Estava sozinho em casa e na escuridão. Os únicos resquícios de luz vinham das ruas muito iluminadas de Neffesturia, que naquele momento festejava a chegada de mais um ano novo com muita euforia.
Porém o silêncio do outro lado da linha foi subitamente interrompido por ruídos que assemelhavam-se claramente com o farfalhar das árvores e com o silvo cortante dos ventos do inverno. Logo depois surgiu uma confusão de ruídos indecifráveis: vozes, gritos, conversas...
— Alô? — Medonho perguntou franzindo o cenho. — Quem é você? — com os olhos semicerrados e ouvidos apurados tentava decifrar o que as vozes estavam dizendo, mas falavam uma outra língua.
De repente o silêncio absoluto voltou a reinar, e já não havia mais nada do outro lado da linha. Porém a ligação não havia caído, foram exatos cinco minutos sem nenhum barulho estranho...
— É alguém da Floresta? — Medonho perguntou com notável fascínio na voz. — É alguém da Floresta das Sombras? — continuou e seus olhos transbordavam em expressão de terror e deslumbre.
A resposta que veio em seguida foi um grito capaz de trincar as resistências da aura e perturbar o espírito...
Porém o silêncio do outro lado da linha foi subitamente interrompido por ruídos que assemelhavam-se claramente com o farfalhar das árvores e com o silvo cortante dos ventos do inverno. Logo depois surgiu uma confusão de ruídos indecifráveis: vozes, gritos, conversas...
— Alô? — Medonho perguntou franzindo o cenho. — Quem é você? — com os olhos semicerrados e ouvidos apurados tentava decifrar o que as vozes estavam dizendo, mas falavam uma outra língua.
De repente o silêncio absoluto voltou a reinar, e já não havia mais nada do outro lado da linha. Porém a ligação não havia caído, foram exatos cinco minutos sem nenhum barulho estranho...
— É alguém da Floresta? — Medonho perguntou com notável fascínio na voz. — É alguém da Floresta das Sombras? — continuou e seus olhos transbordavam em expressão de terror e deslumbre.
A resposta que veio em seguida foi um grito capaz de trincar as resistências da aura e perturbar o espírito...
7 comentários:
Nunca quero receber uma ligação como essa!
Muito medo...
Arrepiei de medo! Sou uma medrosa confessa sabia??? Não assisto à filmes de terror pq senão fico com medo de dormir. E ler livros de terror nunca minha coragem deu, pois imagino que pode ser verdade e eu acabo passando pelo mesmo terror. Mas o medonho é corajoso heim?? Também com um nome desses...
Beijokas doce e bom domingo
Assustador! rs
Sempre fico com vontade de saber o que anda em sua mente para continuações sobre o seus contos do Medonho. Vejo constância nisso. Axo que nunca terá um fim! ;)
Nossa... Quanto tempo que eu não passo por aqui, e nem posto nada no meu blog.
Mas o que tenho a escrever agora é que esse trecho me deixou curiosa e fiquei imaginando o grito. Suas palavras foram perfeitas.
Espero poder voltar mais vezes aqui, e acompanhar o Medonho.
Abçs
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