quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Resenha - O Nome do Vento

O que mais me impressionou em O Nome do Vento é a sensibilidade, a narrativa poética e sem sombra de dúvidas, os inúmeros dramas que permeiam a vida do Kvothe. A narrativa vai esmiuçando partes da história do protagonista aos poucos, começando pela vida simples e artística, onde viaja com uma espécie de circo itinerante que sai pelas cidades em busca de público, de um espaço para cantarem, interpretarem músicas antigas e peças famosas.

O pai e mãe do glorioso rapaz são extremamente talentosos, e pelo visto passaram o talento para o filho, que interpreta muito bem, assim como também demonstra uma aptidão nata com o alaúde. Quando ele toca o mundo inteiro se põe a chorar, de tão triste e belo, o som do alaúde aliado a sua voz de barítono, produzem efeitos arrebatadores aos ouvidos.

A história do livro possui uma mitologia impecável e os antagonistas são assustadores em um nível que fascina, chamam-se O Chandriano. Eis que então chegamos ao dilema do protagonista: descobrir detalhes sobre essas criaturas para que possa ter uma resposta sobre acontecimentos que marcaram a sua vida. No início nem cogita muito mais do que descobrir a verdade sofre os fatos, mas no fundo há sim o interesse de confronto.

Após uma tragédia, Kvothe segue sua árdua jornada em busca de respostas e todo o livro vai girar em torno desse conflito. Leia para saber o que diabos ele tanto quer saber e o porquê. Eu aconselho esse livro a todas os leitores ávidos por fantasia, por mundos novos e por criaturas nunca antes vistas.

Um ótimo livro, uma ótima leitura.



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